Durante o depoimento, Ana falou sobre a importância do treinamento na acolhida e no gerenciamento de situações que envolvem violência ou assédio contra as mulheres. Ela destacou que, inicialmente, 150 profissionais foram treinados entre março e abril deste ano. No entanto, esse número aumentou para 450 pessoas após novas adesões.
A diretora enfatizou que, apesar de algumas redes de restaurantes estarem engajadas na iniciativa, ainda é necessário um esforço maior para mudar a cultura e garantir que as mulheres se sintam respeitadas e acolhidas nos estabelecimentos. Segundo Ana, a falta de dados sobre casos de violência e assédio nos locais dificulta a criação de políticas públicas eficazes.
Além disso, Ana ressaltou as parcerias da ONG Livre de Assédio com a Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania e o apoio das vereadoras Silvia da Bancada Feminista (PSOL) e Cris Monteiro (NOVO). Ela também destacou a estratégia de levar o treinamento até os estabelecimentos comerciais, visando facilitar a participação dos funcionários.
Durante a reunião, a presidente da CPI, vereadora Dra. Sandra Tadeu (PL), enfatizou a falta de obrigatoriedade na lei do protocolo Não Se Cale. Ela propôs diligências em eventos na capital paulista para garantir o cumprimento das normas. Outra vereadora presente, Silvia da Bancada Feminista, também manifestou apoio às diligências e destacou a ausência do selo Não Se Cale nos estabelecimentos da cidade.
Por fim, o colegiado aprovou um requerimento para que autoridades prestem esclarecimentos sobre a interdição cautelar de duas médicas por realizarem aborto legal. Participaram da reunião diversas vereadoras, como Edir Sales, Ely Teruel, Janaína Lima, Luna Zarattini, Sandra Santana e Silvia da Bancada Feminista.
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