O relator da Comissão, vereador Coronel Salles, elaborou um parecer pela inadmissibilidade da denúncia, que foi apoiado por cinco dos sete membros da Comissão. Os vereadores Ricardo Teixeira (União), Sidney Cruz (MDB), Atílio Francisco (Republicanos) e Isac Félix (PL) se juntaram a Coronel Salles nessa posição. No entanto, houve dois votos divergentes, dos vereadores Alessandro Guedes (PT) e Silvia da Bancada Feminista (PSOL), que foram a favor da continuidade do processo.
A denúncia que levou à criação da Comissão Especial foi apresentada pela vereadora Elaine do Quilombo Periférico (PSOL), e estava relacionada à atuação do Executivo municipal na região da cracolândia. A discussão sobre a decisão da Comissão gerou debates acalorados entre os vereadores presentes na reunião.
Após a definição da Comissão Especial, o processo de cassação do prefeito Ricardo Nunes será arquivado, e ele poderá continuar exercendo suas funções no cargo. A decisão tomada pela Comissão representa um desfecho importante para o cenário político da cidade de São Paulo, influenciando diretamente a gestão municipal.
A reunião da Comissão Especial foi marcada por debates intensos e posicionamentos divergentes, refletindo a polarização de opiniões no cenário político atual. As discussões foram acompanhadas por representantes da imprensa e da sociedade civil, que manifestaram interesse no desdobramento do caso e na decisão final da Comissão.
Em resumo, a decisão da Comissão Especial da Câmara Municipal de São Paulo de rejeitar a admissibilidade da denúncia de cassação do prefeito Ricardo Nunes encerra um capítulo importante na história política local, com repercussões significativas para o futuro da gestão municipal.