O projeto apresenta uma perspectiva dos gastos e despesas da capital, além de indicar as metas e prioridades para o próximo ano. De acordo com a LDO, a maior parte da arrecadação, estimada em cerca de R$ 61 bilhões, é proveniente de impostos, taxas e contribuições de melhoria, enquanto as principais despesas, em torno de R$ 90 bilhões, são destinadas a encargos e pessoal.
A Lei Orgânica do município estabelece que a LDO deve ser protocolada na Casa até o dia 15 de abril de cada ano e votada pelos vereadores até o primeiro semestre. Este ano, o Projeto de Lei chegou à Câmara na data estipulada. A LDO foi aprovada de forma simbólica, sem votação nominal, e agora os vereadores têm duas sessões ordinárias para apresentar emendas ao texto.
O relator da LDO, vereador Marlon Luz (UNIÃO), destacou que a habitação social e a melhoria da mobilidade urbana estão entre as prioridades para o próximo ano. O parlamentar ressaltou também investimentos em saúde, educação, áreas de risco e sustentabilidade. Além disso, o orçamento das Subprefeituras terá recursos destinados para manter a zeladoria da cidade.
Por outro lado, as bancadas do PT e do PSOL se posicionaram contra o relatório da LDO. O vereador Senival Moura (PT) afirmou que o texto precisa ser aprimorado, e o vereador Celso Giannazi (PSOL) alegou que o orçamento proposto pelo prefeito Ricardo Nunes subestima a receita e superestima as despesas.
A expectativa é que a LDO de 2025 retorne à pauta do Plenário para a segunda votação no próximo dia 26. Acompanhe mais informações e atualizações sobre este assunto na próxima Sessão Plenária, marcada para quarta-feira (12/6), com transmissão ao vivo pelos canais digitais da Câmara Municipal de São Paulo.






