O destaque ficou para o crescimento do saldo de crédito para pessoas físicas, que avançou 0,9% em julho, alcançando o montante de R$ 3,733 trilhões. Já o saldo de crédito para empresas teve uma queda de 0,9% na comparação com junho, totalizando R$ 2,312 trilhões.
Analisando o tipo de crédito, observou-se que o estoque de crédito livre apresentou uma queda de 0,1% em julho, com uma diminuição de 1,6% para empresas e um aumento de 1,0% para pessoas físicas. Por outro lado, no crédito direcionado, o saldo total teve um crescimento de 0,6%.
O total das operações de crédito correspondeu a 53,8% do Produto Interno Bruto (PIB) no mês de julho, uma leve redução em relação aos 54,0% registrados em junho.
Setorialmente, o crédito para empresas do setor de agropecuária recuou 0,6% em julho, enquanto o saldo para a indústria teve uma queda de 0,1% e para o setor de serviços uma baixa de 0,5%. No entanto, o saldo do crédito para pessoa jurídica com sede no exterior e créditos não classificados cresceu 1,4%.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) registrou um aumento de 0,4% nos financiamentos para empresas de junho para julho, somando R$ 413,335 bilhões. Em 12 meses, a elevação acumulada foi de 5,3%.
Por fim, o saldo do crédito ampliado ao setor não financeiro cresceu 1,3% em julho, totalizando R$ 17,743 trilhões, equivalente a 157,8% do PIB brasileiro. Este tipo de crédito inclui operações além do Sistema Financeiro Nacional (SFN), proporcionando uma visão mais abrangente sobre como empresas, famílias e governo estão se financiando.