O 95° DP, localizado em Heliópolis, viu suas estatísticas de roubo subirem 60% em relação ao ano anterior, atingindo o maior número de ocorrências desde 2017. Do mesmo modo, os casos de furto aumentaram em 23%, indicando uma tendência preocupante nessa localidade.
Já no 32° DP, em Itaquera, os índices de roubos cresceram 40% e os furtos 8% nos primeiros cinco meses do ano, demonstrando um cenário de insegurança em diferentes áreas da periferia paulistana. Outras delegacias fora do centro expandido também acompanharam esse aumento nos crimes patrimoniais.
Apesar dos esforços coordenados das polícias Civil e Militar, que resultaram em uma redução de 12% nos roubos e 3% nos furtos em toda a cidade nos primeiros cinco meses do ano, a sensação de insegurança persiste. A Polícia Militar, por meio de seu planejamento operacional baseado no monitoramento de ‘hot spots’, busca conter a criminalidade, contando com a Rocam como aliada importante nesse combate.
No entanto, especialistas em segurança pública levantam questionamentos em relação à distribuição dos recursos e policiais, alertando para a necessidade de um investimento maior na Polícia Civil para investigar as quadrilhas envolvidas em crimes como o roubo de celulares. Além disso, a transparência e veracidade dos dados fornecidos pela Secretaria da Segurança Pública são colocadas em xeque, evidenciando a necessidade de uma auditoria independente para validar as estatísticas de segurança em São Paulo.
Diante desse cenário desafiador, é fundamental que as autoridades adotem medidas efetivas e estratégias integradas para combater a criminalidade, garantindo a proteção e a segurança de todos os cidadãos paulistanos, independentemente da região em que residam.