Sem aviso prévio, Ronaldinho afirmou que o time atual era um dos piores dos últimos anos, carente de líderes e com jogadores em sua maioria medianos. A falta de comunicação sobre a campanha gerou mal-estar entre os atletas, principalmente pela possibilidade de afetar a imagem de idolatria do ex-jogador.
A segunda parte da ação de marketing estava programada para ser divulgada no sábado anterior à estreia da seleção na Copa América, mas a repercussão negativa fez a empresa antecipar o anúncio de que se tratava de uma peça publicitária. Mesmo com a negativa da marca, o atacante Raphinha, em entrevista coletiva, expressou surpresa com as declarações de Ronaldinho e ressaltou a dedicação e orgulho dos jogadores pela camisa da seleção.
As críticas de Ronaldinho também geraram apoio, como as declarações de Romário, que concordou com as falas do ex-jogador sobre a atual situação da seleção. O presidente do America-RJ destacou que Ronaldinho quer o melhor para a seleção e espera que o Brasil melhore de forma positiva.
Assim, a polêmica causada pela ação de marketing de Ronaldinho colocou em evidência a tensão entre os interesses comerciais e a imagem da seleção brasileira, refletindo a complexidade das relações entre esporte e publicidade.
