A controvérsia ganhou ainda mais destaque com a notícia veiculada pelo New York Times sobre a estadia de Bolsonaro na embaixada húngara, o que levou Moraes a intimar a defesa do presidente a explicar os motivos desse comportamento. A defesa se pronunciou afirmando que não havia motivos para Bolsonaro temer uma prisão e que a estadia na embaixada não tinha relação com tentativas de fugir da justiça.
O parecer da Procuradoria-Geral da República, enviado ao Supremo Tribunal Federal, ainda permanece em sigilo, mas nos bastidores especula-se que a prisão preventiva não é vista como uma opção recomendada. Moraes, como detentor da palavra final, poderá decidir o rumo desse caso e impor medidas cautelares menos severas, como o uso de tornozeleira eletrônica ou a apresentação semanal perante o Judiciário.
Enquanto o bolsonarismo aposta na inação do ministro do STF, a expectativa é que Moraes tome uma posição e defina os próximos passos desse embate político, que tem gerado intensos debates e preocupações sobre os limites do poder e da justiça no cenário atual do Brasil.