A possibilidade da perda do tão sonhado título brasileiro tornou-se uma ameaça real para o Botafogo, que cogitou a contratação do treinador Cuca. O que chocou a todos foi o fato de que Cuca já foi condenado na Suíça a 15 meses por um crime sexual contra menor em 1987. Embora não tenha cumprido a pena e esta já tenha sido prescrita, a sua reputação ficou manchada.
Na época do crime, Cuca ficou preso por um mês em Berna, mas acabou sendo liberado com a ajuda da embaixada brasileira e nunca mais voltou para se defender. A passagem do treinador pelo Corinthians também não foi muito bem sucedida e dispensa maiores comentários.
Apesar da cogitação da contratação, a ideia foi rapidamente arquivada, pois seria apenas mais lenha na fogueira do Botafogo, que já vive um momento conturbado. A sociedade está indignada com a possibilidade de Cuca se unir ao clube e cobram por um posicionamento transparente da diretoria.
Apesar da sua competência no campo, Cuca jamais demonstrou arrependimento ou sequer admitiu o crime. A situação parece ser um beco sem saída, revelando a condição humana e a lealdade do próprio treinador consigo mesmo. Sua recusa em admitir a culpa após tantos anos expõe uma grandeza terrível, mas também revela o complexo de uma personalidade atormentada.
Além disso, vale ressaltar que, mesmo com a maior média de público da história do Campeonato Brasileiro, há ainda aqueles que preferem os modelos de mata-mata. No entanto, é inegável que o formato de pontos corridos garante um calendário extenso para todos os clubes, permitindo um planejamento mais adequado e democrático no futebol brasileiro.
Apesar da controvérsia, é necessário repensar a contratação de Cuca, levando em consideração não apenas a sua competência profissional, mas também a sua conduta ética e moral. Espera-se que ainda haja tempo para que Cuca reflita sobre suas ações e busque um caminho de redenção.
