O aumento no número de barragens em situação crítica é reflexo das fortes chuvas que já afetaram mais de 780,7 mil pessoas no estado, resultando em 75 mortes. No total, 18 barragens no Rio Grande do Sul apresentam algum nível de fragilidade, sendo que seis delas estão em situação de emergência com risco iminente de rompimento.
Além das seis barragens em situação crítica, outras cinco encontram-se em “nível de alerta”, o que significa que anomalias representam risco à segurança da estrutura e exigem medidas urgentes para garantir a segurança. Já sete barragens estão em “nível de atenção”, indicando que as anomalias não comprometem a segurança no curto prazo, mas demandam monitoramento constante e possíveis reparos futuros.
Entre as barragens em risco iminente de ruptura estão a barragem PCH Salto Forqueta em São José do Herval e Putinga, que apresentou danos na margem direita e sinistro na Casa de Força devido a deslizamentos. Outras barragens em situação crítica são a de São Miguel em Bento Gonçalves, a SDR em Eldorado do Sul, a Saturnino de Brito em São Martinho da Serra, e a do Arroio Barracão em Bento Gonçalves.
O governo estadual informou que segue monitorando outras barragens em diferentes níveis de alerta e atenção, enquanto ações estão sendo tomadas para garantir a segurança das áreas afetadas. A Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura, a Agência Nacional de Energia Elétrica e o Operador Nacional do Sistema estão envolvidos no monitoramento e tomada de medidas para evitar novos desastres. A população segue em alerta diante da instabilidade das condições climáticas e das barragens na região, com a esperança de que as medidas adotadas sejam eficazes na prevenção de novos incidentes.
