Com 59,35% dos votos válidos (3.393.110 votos), o emedebista superou os 40,65% de Boulos (2.323.901 votos), o que representou uma diferença de mais de um milhão de votos, superando as expectativas. Nas 20 zonas eleitorais em que Pablo Marçal (PRTB) liderou no primeiro turno, o prefeito obteve vitória, com destaque para a Mooca e o Tatuapé, onde obteve mais de 68% dos votos.
Aos 56 anos, Nunes assumiu a Prefeitura de São Paulo em maio de 2021, após a morte de Bruno Covas, de quem era vice. Durante a campanha, o prefeito optou por não se associar ao ex-presidente Jair Bolsonaro, mesmo contando com o apoio do PL do presidente. Essa estratégia o ajudou a obter índices mais baixos de rejeição em comparação com seu adversário no segundo turno.
O prefeito também destacou a importância de seu relacionamento com o governador paulista Tarcísio de Freitas (Republicanos), a quem chamou de “líder maior que me deu a mão na hora mais difícil” em seu discurso de vitória. Além disso, a vitória de Nunes representa um triunfo ampliado dos partidos de centro-direita nestas eleições municipais.
Segundo Nunes, o equilíbrio venceu todos os extremismos, prometendo governar para todos os cidadãos de São Paulo com igual respeito. Com essa reeleição, o MDB alcançou pela primeira vez o comando da Prefeitura paulistana por meio do voto popular, consolidando a tendência de sucesso dos prefeitos em busca da reeleição nas capitais do Brasil.
