As declarações de Nunes foram dadas durante uma missa no Santuário Mãe de Deus, na zona sul de São Paulo, onde esteve acompanhado pelo secretário de Governo do estado Gilberto Kassab, do PSD, e do vereador Rodrigo Goulart, também do PSD. O bispo Dom José Neri, da diocese de Santo Amaro, durante o encerramento da missa, agradeceu a gestão de Nunes, destacando a ajuda prestada a mais de 70 paróquias ao longo do ano.
A polêmica surgiu após Lula e Guilherme Boulos, do PSOL, cancelarem dois atos de campanha devido à chuva na capital paulista e optarem por uma live. O embate entre o petista e o atual prefeito de São Paulo tornou-se mais acirrado, com Nunes enfatizando o papel de gestão e ação da administração municipal em contraste com as críticas recebidas.
Durante o primeiro turno da campanha, Ricardo Nunes focou em conquistar os votos religiosos, especialmente dos evangélicos, em disputa com Pablo Marçal, do PRTB. O prefeito chegou a dedicar um dia inteiro de sua campanha a visitar templos religiosos e atacou seus adversários, chamando Marçal de “perigo para a humanidade” e ligando Guilherme Boulos à defesa da legalização do aborto.
Com a proximidade das eleições, as trocas de acusações e críticas entre os candidatos prometem esquentar ainda mais o cenário político em São Paulo. A população aguarda atenta a definição do rumo da cidade e das propostas apresentadas pelos concorrentes.
