A síndrome de Guillain-Barré é uma doença que afeta o sistema nervoso periférico, levando o sistema imunológico a atacar partes do mesmo. Isso resulta em sintomas como fraqueza muscular, formigamento, dormência e redução ou ausência de reflexos. Para esclarecer mais sobre a doença, o neurologista Dr. Roger Gomes ressaltou que se trata de uma condição autoimune na qual a resposta imunológica causa inflamação nos nervos periféricos.
Além disso, o médico explicou que a síndrome é desencadeada por uma infecção precedente, geralmente de origem respiratória ou gastrointestinal. Quadros de diarreia, infecções respiratórias e até mesmo infecção por vírus como o DARS-Cov-2 podem ser fatores desencadeadores. Apesar de ser considerada uma condição rara e não contagiosa, a síndrome pode afetar diversos músculos do corpo, inclusive os respiratórios, podendo levar à insuficiência respiratória em casos graves.
O diagnóstico precoce da doença é fundamental para iniciar o tratamento o mais rápido possível, visando prevenir complicações futuras. Atualmente, as principais abordagens terapêuticas para a síndrome incluem o uso de imunoglobulina humana intravenosa em altas doses e, em casos mais graves, a troca do plasma por meio de um procedimento chamado plasmaferese. Ambos os tratamentos estão disponíveis gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil.
Diante desse contexto, é importante disseminar informações sobre a síndrome de Guillain-Barré e conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado. A divulgação do diagnóstico de Reynaldo Gianecchini serve como um alerta para a necessidade de maior conhecimento sobre essa condição de saúde e sua correta abordagem.