Segundo integrantes da reunião, Lula estaria indignado com o que considera um movimento especulativo contra seu governo e com a tentativa de fazer o ajuste fiscal estourar no lado mais fraco da população. Diante desse cenário, o presidente tem reiterado em entrevistas que não cederá a essa pressão. No entanto, o conselho recebido foi para ele baixar o tom de suas críticas ao mercado e ao Banco Central.
Os economistas aconselharam que Lula adote uma postura mais discreta e tome medidas para preservar o salário mínimo, as aposentadorias, benefícios, saúde e educação, evitando cortes e alterações que prejudiquem esses setores. Eles ressaltam que a subida do dólar não está ligada apenas às declarações do presidente, mas também a fatores externos, como a alta dos juros nos Estados Unidos.
É destacado que um tom muito agressivo de Lula pode intensificar a crise, levando a uma alta expressiva da inflação e minando sua capacidade de proteger a população mais vulnerável. Nesse sentido, o conselho recebido ressalta a importância de manter a estabilidade na inflação, pois isso é o que mais interessa imediatamente para a população, refletindo diretamente nos preços dos produtos nos supermercados.
Por fim, Lula foi orientado a valorizar as medidas voltadas para a estabilidade econômica e a inflação, pois são essas realizações que terão maior impacto positivo perante a população. A postura do presidente diante desse cenário econômico delicado pode definir o seu futuro político e popularidade.
