Os confrontos e protestos violentos não são novidade no país, já que antes das eleições nacionais de janeiro, opositores de Hasina já se manifestavam contra o que consideravam ser um regime autoritário. Além disso, trabalhadores do setor de vestuário também protestavam por salários melhores, em meio a uma alta inflação.
A situação se agravou com a suspensão dos serviços de Internet e mensagens de texto em Bangladesh, após as forças de segurança reprimirem os protestos e imporem um toque de recolher. Enquanto a população aguarda pela restauração dos serviços de comunicação, protestos continuam a acontecer, com manifestantes exigindo a libertação de líderes estudantis detidos.
As ruas da capital, Daca, estão patrulhadas por soldados devido ao toque de recolher decretado pelo governo. Relatos da mídia local mencionam confrontos entre manifestantes e forças de segurança, resultando em pelo menos 139 mortes, de acordo com dados de hospitais.
A atual situação em Bangladesh reflete a tensão existente no país e a luta por direitos e liberdades fundamentais. Enquanto o governo e os manifestantes continuam em conflito, a população aguarda por uma resolução pacífica e o restabelecimento da ordem e da democracia.