De acordo com a Infraero, estatal responsável pela gestão do aeroporto até outubro do ano passado, a reorganização faz parte do projeto TMA-SP NEO, que busca otimizar as rotas aéreas sobre a região metropolitana de São Paulo. Esse projeto tem sido implementado desde 2021 e já apresenta resultados concretos em termos de redução de ruído, consumo de combustível e emissão de gases poluentes.
O Decea destaca que as aeronaves agora seguem rotas mais curtas e diretas, o que diminui o tempo de voo e contribui para a preservação do meio ambiente. A aplicação de conceitos como a subida contínua durante a decolagem em Congonhas tem sido fundamental para reduzir tanto a emissão de gases como o ruído aeronáutico na região.
Além disso, o Decea informou que a otimização do sequenciamento das aeronaves nas chegadas ao aeroporto de Guarulhos tem contribuído para reduzir as esperas e diminuir as separações entre os voos. O projeto também contempla a modernização das infraestruturas dos aeroportos da região, visando torná-los mais eficientes e sustentáveis.
Apesar dos avanços, o ruído aeronáutico continua sendo uma das principais preocupações dos moradores próximos a Congonhas. Associações locais têm manifestado suas preocupações em relação aos impactos ambientais, incluindo a poluição sonora, provocada pelo funcionamento do aeroporto.
A concessionária Aena, responsável pela administração de Congonhas desde outubro do ano passado, lançou um programa de incentivo a voos mais sustentáveis, com o objetivo de promover operações que consumam menos combustível e gerem menos ruído. Espera-se que essas iniciativas contribuam para uma redução significativa dos impactos ambientais causados pela aviação civil na região.