Braga afirmou que a discussão ainda está em aberto, envolvendo diversos setores da sociedade. Para ele, manter a proposta como está representaria uma subtributação de determinados segmentos, enquanto adotar o texto da Câmara resultaria em uma sobretaxação de setores específicos. Por isso, o relator acredita que será necessário encontrar uma solução intermediária para a situação.
Além disso, o senador defendeu a taxação em setores como a mineração e a extração de petróleo. Segundo ele, essa medida é fundamental para garantir a compensação necessária à população brasileira. No entanto, o assunto ainda está em discussão com as bancadas e o Ministério da Fazenda, buscando a melhor forma de implementação.
Outro ponto importante da reforma tributária é o Fundo de Desenvolvimento Regional (FDR). Braga espera que seja possível definir, até quarta-feira, o critério das compensações para os estados. Atualmente, há uma divergência entre a proposta da União de destinar R$40 bilhões para o fundo e o pleito dos governadores, que reivindicam R$75 bilhões. O relator afirmou que estão próximos de chegar a um acordo sobre o montante a ser aplicado no FDR.
A reforma tributária é um tema crucial para o país, buscando simplificar o sistema de arrecadação de impostos e torná-lo mais justo. Por isso, é fundamental que haja uma análise cuidadosa de todas as propostas e uma discussão ampla com os setores envolvidos. A incorporação de uma quarta alíquota pode ser uma alternativa para atender as demandas de setores específicos, mas é importante encontrar um equilíbrio que não prejudique nenhum segmento da economia.
É esperado que nos próximos dias as discussões avancem e um consenso seja alcançado em relação à reforma tributária. Acompanharemos de perto as decisões e traremos mais informações sobre esse tema tão relevante para o país.