O ministro das Relações Exteriores da Lituânia, Gabrielius Landsbergis, acusou a Rússia de adotar uma “tática habitual de intimidação” em relação aos países bálticos, como Estônia, Letônia e Lituânia. Segundo o ministro, as minorias russas que vivem nestes países são consideradas oprimidas por Moscou.
A relação entre os países bálticos e a Rússia tem se mostrado tensa, especialmente devido ao conflito na Ucrânia. Os países bálticos e a Polônia têm apoiado ativamente a Ucrânia em sua luta contra o Exército russo, o que tem levado à preocupação com possíveis ataques por parte de Moscou. Como resposta, os países bálticos e outros vizinhos ocidentais da Rússia têm reforçado suas capacidades militares.
Recentemente, o presidente russo, Vladimir Putin, descartou a ideia de invadir a Polônia ou a Letônia, alegando que a Rússia “não tem nenhum interesse” nesses países. No entanto, as tensões persistem e as relações entre os países continuam fragilizadas.
Além disso, surgiram outros sinais de tensão nas últimas semanas. Em 6 de fevereiro, a Rússia convocou autoridades da Estônia, Letônia e Lituânia, acusando-os de sabotar as eleições presidenciais russas em março, devido à recusa em garantir a segurança das assembleias de voto nas embaixadas russas em seus territórios.
Diante desse cenário, as preocupações com a possibilidade de conflitos entre a Rússia e os países bálticos continuam a crescer, aumentando a tensão na região. Enquanto isso, a Otan e a União Europeia monitoram de perto a situação e buscam formas de lidar com as tensões e manter a estabilidade na região.






