Para ajudá-lo nessa empreitada, Júlio César consultou o astrônomo Sosígenes, que era um renomado estudioso da astronomia na época. Sosígenes aconselhou o imperador a adotar um calendário com 365 dias e seis horas, seguindo o formato utilizado pelos egípcios. A cada quatro anos, um dia extra seria adicionado em fevereiro, criando assim os anos bissextos.
No processo de alinhamento com o ciclo solar, Júlio César decretou um ano de 15 meses, totalizando 445 dias, para compensar a defasagem existente. Isso significou a adição de 90 dias e dois meses extras ao calendário. Além disso, houve a mudança de início do ano, que passou a ser em 1º de janeiro, ao invés de março.
Uma curiosidade interessante é que antes da reforma de Júlio César, o ano era contado em apenas 10 meses de trabalho, pois os meses restantes não eram considerados devido à falta de atividades agrícolas durante o inverno.
O chamado calendário juliano, implementado por Júlio César, permaneceu em uso até o ano de 1582, quando o Papa Gregório XIII decidiu realizar novos cálculos e ajustes, dando origem ao calendário gregoriano que utilizamos atualmente. Essa reforma foi fundamental para a padronização e organização do tempo, facilitando a vida das pessoas e auxiliando em diversas atividades cotidianas.