De acordo com a Secretaria Estadual da Educação, o acesso a esses serviços já estava bloqueado para os alunos desde o ano passado, como forma de estimular um ambiente mais propício ao aprendizado. No entanto, a novidade agora é a ampliação da restrição para a parte administrativa das escolas, impactando diretamente os funcionários e demais colaboradores.
A medida de bloqueio das redes sociais e dos aplicativos de streaming para os alunos da rede estadual foi anunciada pelo governo paulista em março do ano passado. Na época, o objetivo era garantir um ambiente mais adequado ao aprendizado, evitando uso inapropriado e excessivo das redes sociais por parte dos estudantes.
A decisão afetou cerca de 5.500 escolas, onde as restrições no uso do wi-fi e da rede cabeada foram implementadas como forma de controlar o acesso dos alunos a essas plataformas. Além disso, o uso de telefones celulares é permitido nas escolas estaduais de São Paulo desde 2017, o que sugere que o foco da restrição é especificamente voltado para os serviços online.
Em resposta à imprensa, a secretaria afirmou que o objetivo da medida é otimizar o uso de infraestrutura tecnológica para o desenvolvimento pedagógico dos estudantes. No entanto, a decisão tem gerado debates e polêmicas acerca da liberdade de acesso à informação e ao entretenimento, especialmente em um contexto de ensino híbrido, onde o uso de tecnologia se tornou essencial.
A restrição atinge não apenas os alunos, mas também os funcionários e demais colaboradores das escolas, levantando questões sobre a liberdade de acesso e uso da internet em ambientes educacionais. A medida traz à tona o debate sobre a importância do equilíbrio entre a utilização responsável da tecnologia e o acesso à informação e entretenimento, em busca de um ambiente de aprendizado saudável e produtivo para todos os envolvidos.