O momento de maior fervor da performance ocorreu quando Djonga desceu do palco Sunset e interagiu com os fãs, participando de uma roda de bate-cabeça, pedindo “fogo nos racistas” e sendo acompanhado pelo público. Foi um momento de conexão entre o artista e os espectadores, que mostrou a força e a autenticidade do rap nacional.
Outros rappers também se apresentaram, como Marcelo D2 e Criolo, este último responsável por encerrar o show com a emocionante música “Não Existe Amor em SP”. No entanto, a noite começou de forma desanimada, com Rincon Sapiência e Karol Conká não conseguindo agitar o público presente. Xamã teve uma melhor receptividade, cantando seus sucessos como “Leão” e “Malvadão 3”, enquanto Rael recebeu uma reação mais morna da plateia.
O show terminou de forma emocionante, com os seis rappers unidos no palco ao som de “Convoque Seu Buda”, ressaltando a diversidade e a força do rap brasileiro. Djonga fez questão de saudar seus colegas e destacar a importância da representatividade do gênero musical no país, afirmando que o rap, o funk e o trap são parte de uma só cultura.
Essa noite de rap no Rock in Rio mostrou a importância e a diversidade dos artistas brasileiros do gênero, assim como a receptividade do público em relação a essa manifestação cultural. Foi um momento de celebração e de reconhecimento das vozes que representam a juventude e as questões sociais do Brasil.
