Em uma conferência com institutos nacionais de saúde pública no Rio de Janeiro, a ministra alertou para os impactos imediatos e de médio prazo na saúde da população devido às queimadas. Apesar de não haver falta de leitos hospitalares de forma acentuada no momento, a preocupação com a qualidade do ar e os problemas respiratórios é grande.
De acordo com o Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o Brasil registrou mais de 154 mil focos de calor neste ano, sendo a Amazônia o bioma mais atingido, com 42,7% dos focos. O município mais afetado foi Corumbá, em Mato Grosso do Sul, com 4.245 focos de queimadas.
Como resultado das queimadas, diversas cidades em todo o país têm sido cobertas por nuvens de fumaça, prejudicando a qualidade do ar. Essa condição é particularmente preocupante durante um período que já apresenta um aumento nos casos de síndrome respiratória aguda grave.
A concentração de fumaça no ar representa um risco para a saúde, principalmente para idosos e crianças com problemas respiratórios. A ministra Nísia Trindade ressaltou a importância de evitar exposição ao ar livre e a prática de atividades físicas em regiões afetadas.
Diante do cenário preocupante, o governo tem atuado em conjunto para enfrentar a situação, com destaque para a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (FN-SUS) que tem auxiliado estados e municípios no combate aos efeitos das queimadas na saúde humana. É fundamental que a população siga as orientações do Ministério da Saúde para evitar maiores danos à saúde diante das queimadas que assolam o país.