Queimadas no Brasil escurecem o céu e colocam em risco a saúde da população, São Paulo lidera ranking de cidades mais poluídas do mundo.

A série de queimadas que vem assolando o território nacional nas últimas semanas tem gerado impactos significativos na qualidade do ar e na saúde da população. Com a densa fumaça proveniente dos incêndios, o céu escureceu e a atmosfera se tornou carregada de fuligem, piorando ainda mais a situação em grandes centros urbanos, onde a poluição já era um problema crônico.

Recentemente, a cidade de São Paulo se destacou negativamente ao liderar por três dias consecutivos o ranking das 120 maiores cidades poluídas do mundo, de acordo com dados divulgados pelo site suíço IQAir. Essa posição evidenciou a gravidade da situação e alertou para a urgente necessidade de medidas para controlar e reduzir a poluição atmosférica.

Mas como exatamente esses índices de qualidade do ar são avaliados e monitorados pelos órgãos ambientais? No caso do IQAir, são utilizados os dados oficiais de cada local, como os fornecidos pela Cetesb, seguindo as diretrizes estabelecidas pelo Conama. Essas normas visam estabelecer padrões nacionais de qualidade do ar baseados em critérios de segurança à saúde humana e ao meio ambiente.

Os poluentes mais comuns monitorados incluem partículas inaláveis (MP10 e MP2,5), PTS (Partículas Totais em Suspensão), fumaça (FMC), ozônio (O3), monóxido de carbono (CO), dióxido de nitrogênio (NO2) e dióxido de enxofre (SO2). Cada um desses poluentes possui normas e padrões estabelecidos para garantir a qualidade do ar e a proteção da saúde pública.

Diante da situação crítica causada pelas queimadas e agravada pela poluição urbana, é essencial a atuação conjunta de entidades governamentais, órgãos ambientais, pesquisadores e sociedade civil para implementar políticas e ações efetivas de controle e redução da poluição do ar. Somente com um esforço coletivo e consciente será possível garantir um ambiente saudável e sustentável para as gerações futuras.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo