Em uma entrevista à Rádio Nacional, Margareth alertou sobre os danos agudos causados à saúde respiratória pelas substâncias presentes na poluição atmosférica, que podem desencadear rinites, asma, bronquite aguda e alergias. A falta de umidade no ar e a secura provenientes da ausência de chuvas tornam a situação ainda mais preocupante, impactando diretamente a saúde das pessoas.
A liberação de fumaça dos incêndios contém gases tóxicos e partículas finas que prejudicam os pulmões, podendo agravar condições como asma e enfisema pulmonar. Em locais como São Paulo, os níveis de substâncias poluentes estão ultrapassando os limites recomendados pela Organização Mundial da Saúde, demonstrando a gravidade do problema.
Diante desse cenário, a recomendação é que as pessoas se protejam ao máximo, evitando sair de casa, ventilando os ambientes de forma cuidadosa, e ingerindo maior quantidade de água para se hidratar. O Ministério da Saúde planeja atualizar normas e recomendações para a população, com a participação da SBPT, visando minimizar os impactos na saúde pública.
A presidente da SBPT também ressaltou a importância de buscar ajuda médica em caso de desconforto respiratório, especialmente para idosos e crianças. O uso de máscaras é questionado devido à sua capacidade limitada de filtrar as partículas presentes no ar.
Portanto, é fundamental que medidas sejam adotadas para proteger a população dos danos causados pela má qualidade do ar, garantindo a saúde e o bem-estar de todos.
