Essa ação ocorre em um cenário de intensificação da fiscalização sobre auditores em escândalos financeiros, especialmente no setor imobiliário em crise, que desempenha um papel significativo no PIB chinês. Embora a sobrevivência da PwC na China não esteja ameaçada, a suspensão pode trazer impactos disruptivos, afetando atividades como a assinatura de resultados financeiros e ofertas públicas iniciais.
Clientes listados no continente já começaram a migrar para outras firmas de auditoria, após a perda de confiança na PwC devido ao caso da Evergrande. Empresas estatais, preocupadas com os danos colaterais, buscam minimizar os impactos adiantando a divulgação de resultados e buscando alternativas para as auditorias.
Apesar dos desafios, a PwC na China está tentando tranquilizar seus maiores clientes, como Alibaba e Tencent, e manter o máximo possível de negócios. A empresa incentivou a assinatura de contratos para serviços futuros e prometeu completar os relatórios anuais comprometidos. As demissões em algumas filiais chinesas da PwC refletem a busca por redução de custos em meio à crise.
A PwC China preferiu não comentar sobre a situação regulatória em andamento, mas a expectativa é de uma resposta efetiva para lidar com as consequências do caso da Evergrande e reconquistar a confiança dos clientes afetados. A determinação das autoridades chinesas em aplicar sanções rigorosas aos auditores destaca a importância da transparência e da responsabilidade no mercado financeiro do país.






