Esses protestos têm se tornado algo frequente, como no caso de um voluntário que, trajando um colete de socorrista, ofendeu a emissora durante uma entrada ao vivo na CNN, proferindo gritos de “Globo lixo e fora Lula”. Além disso, houve também o incidente com o repórter Arildo Palermo, do Jornal da Globo, que não conseguiu passar informações devido a hostilidades contra a emissora. Um homem, ao fundo da transmissão, vociferou: “Vocês que são da Globo não prestam, desserviço da Globo. Mentira da mídia”.
Com esses episódios de hostilidade e críticas direcionadas à emissora, fica evidente a insatisfação de parte dos moradores e voluntários que atuam na região. A postura da Globo diante dessas situações também tem sido de cautela, como a interrupção da transmissão para retorno aos estúdios da RBS, afiliada da emissora no sul.
É importante ressaltar a importância do debate público e da liberdade de expressão, mas é fundamental que as críticas sejam feitas de forma respeitosa e construtiva, evitando situações de hostilidade e agressividade. A Globo, como veículo de comunicação de grande alcance nacional, deve estar aberta ao diálogo e à crítica, mas também deve zelar pela segurança e bem-estar de seus profissionais durante coberturas jornalísticas em áreas de tensão.