O lance em questão envolveu a entrada de uma segunda bola no campo, atirada pela torcida do Flamengo. O jogador Barreto, do Criciúma, acabou chutando a segunda bola, que estava em jogo na área, resultando em um pênalti marcado pelo árbitro. Apesar da intensa contestação por parte dos jogadores, o árbitro agiu de acordo com o regulamento vigente.
Segundo a regra, quando uma bola adicional, outro objeto ou um animal entra em campo durante o jogo, o árbitro deve paralisar a partida apenas se houver interferência no jogo. Caso contrário, o jogo deve continuar e o objeto ou animal deve ser retirado na primeira oportunidade. Neste caso específico, a bola não interferiu diretamente na jogada, o que levou à marcação do pênalti.
Os jogadores do Criciúma sentiram-se injustiçados com a decisão do árbitro, alegando que a presença da segunda bola atrapalhou a dinâmica da partida. No entanto, as regras claras estabelecem que a interpretação do árbitro deve ser respeitada, mesmo em situações controversas como essa.
Além disso, a regra também prevê que arremessar um objeto na direção da bola, de um adversário ou de um membro da equipe de arbitragem, constitui falta direta. Portanto, a conduta dos torcedores que lançaram a segunda bola no campo poderia ter sido punida de acordo com essa diretriz.
Em resumo, o pênalti marcado pelo árbitro foi uma decisão controversa, mas que seguiu as regras estabelecidas para situações similares. O Flamengo aproveitou a oportunidade e converteu a penalidade, garantindo a vitória no confronto contra o Criciúma.