A embaixadora Tatiana Rosito, secretária de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda e coordenadora da Trilha de Finanças do G20, ressaltou a relevância do tema, especialmente diante das tragédias climáticas recentes no Brasil, como enchentes no Rio Grande do Sul, seca na Amazônia e incêndios no Pantanal.
Além disso, os participantes da reunião debateram sobre a arquitetura financeira internacional e a reforma dos bancos multilaterais de desenvolvimento, assuntos considerados prioritários para o Brasil. Ao final do encontro, está prevista a divulgação de um comunicado final, bem como declarações do Ministério da Fazenda e da presidência brasileira do G20, esta última focada em questões geopolíticas.
Durante o primeiro dia de reunião, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, adiantou que o texto final reconhecerá a necessidade de aprofundar discussões sobre a taxação dos super-ricos, um tema agora incluído na agenda internacional.
Com a participação de 77 delegações entre membros do G20, países convidados e organizações internacionais, totalizando mais de 470 delegados no evento, as discussões abrangem temas como crescimento econômico, desinflação, geração de emprego, regulação financeira, tributação internacional e políticas macroeconômicas para reduzir desigualdades.
O G20, composto pelas 19 maiores economias do mundo, União Europeia e recentemente a União Africana, é um importante fórum global para diálogo e coordenação em questões econômicas, sociais, de desenvolvimento e cooperação internacional. Com o Brasil na presidência este ano, a Cúpula do G20 está prevista para ocorrer no Rio de Janeiro, com a transferência da presidência para a África do Sul ao término do evento.