Para otimizar o trabalho de proteção, a GCM recebeu novas viaturas em dezembro, com veículos específicos e identificados para o programa Guardiã Maria da Penha. Rosângela Correia, supervisora do programa, destacou que em 2023 foram atendidas 140 mulheres vítimas de violência doméstica, além de 1.192 visitas para garantir o cumprimento das medidas. Segundo ela, as equipes operacionais desenvolvem um trabalho diário em parceria com a rede de proteção da cidade para garantir a segurança dessas mulheres.
Além disso, o trabalho preventivo e comunitário do programa integra a Campanha São Bernardo Contra a Violência Doméstica, lançada em agosto do ano passado. A intenção é alertar a população sobre a criminalidade da agressão e aprofundar a capacitação dos agentes que atendem as vítimas, bem como ampliar a divulgação da rede de acolhimento oferecida pelo município.
Em dezembro, foi aprovado um projeto de lei que determina que agressores de mulheres paguem os custos do atendimento das vítimas ao Sistema Único de Saúde (SUS). A nova lei também obriga que quem causar lesão, violência física, sexual e psicológica paguem os valores estabelecidos pela tabela do SUS, apurados e acompanhados pela secretaria de Saúde.
Além disso, no município, o Centro de Referência e Apoio à Mulher (CRAM) – Márcia Dangremon, o Hospital da Mulher e a Casa da Mulher são alguns dos lugares que oferecem atendimento e acolhimento a mulheres vítimas de violência. Por fim, a Delegacia de Defesa da Mulher também oferece infraestrutura completa para atendimento e acolhimento, aderindo à campanha Sinal Vermelho Contra a Violência Doméstica e à divulgação do Disque 180, destinado à denúncia de casos de violência contra a mulher.
Com todas essas ações e parcerias, São Bernardo do Campo mostra-se comprometido em garantir a proteção e o amparo a mulheres em situação de violência, promovendo uma conscientização e prevenção eficazes.
