A Galvão Engenharia e a Ayla Construtora são as empresas encarregadas de concluir a construção do túnel, que segundo especialistas, não trará benefícios significativos para o trânsito da região. Essa justificativa é contestada pelos manifestantes, que acreditam que a obra apenas aumentará o congestionamento e a poluição na área.
Além disso, a construção do túnel ameaça desalojar moradores de duas comunidades, Luis Alves e Souza Ramos. Os residentes dessas regiões se juntaram ao protesto e criticaram a falta de preocupação com questões ambientais, urbanísticas e sociais por parte dos responsáveis pelo projeto.
Diante desse cenário, o Ministério Público de São Paulo entrou em cena e cobrou explicações da Prefeitura sobre a derrubada de árvores para a construção do túnel. Um prazo de 30 dias foi estabelecido para que os responsáveis se manifestem sobre as ações tomadas até o momento.
Com a pressão dos moradores, especialistas e órgãos públicos, o futuro do projeto fica cada vez mais incerto. Enquanto isso, a população local segue unida na luta pelos seus direitos e pela preservação ambiental da região.