De acordo com o senador, o câncer de mama é uma das principais causas de morte entre as mulheres no Brasil, representando 30,1% dos novos diagnósticos de câncer no país. Ele destaca a importância da detecção precoce da doença, especialmente em casos de alto risco, como mulheres com histórico familiar da doença.
Globalmente, o câncer de mama é a neoplasia mais comum entre as mulheres, com 2,1 milhões de casos registrados em 2018 e 627 mil óbitos anuais. Mulheres com parentes de primeiro grau afetados têm o risco dobrado de desenvolver a doença, sendo que aproximadamente 10% dos casos são hereditários.
Laércio Oliveira ressalta que a detecção precoce pode reduzir significativamente a mortalidade por câncer de mama, além de contribuir para melhores desfechos clínicos e qualidade de vida para as pacientes. Apesar do aumento inicial dos custos com exames de rastreamento, o senador argumenta que a medida resultaria em economia a longo prazo para o SUS, uma vez que reduziria a necessidade de tratamentos mais agressivos nos estágios avançados da doença.
Atualmente, o Ministério da Saúde recomenda mamografias de rastreamento bienais para mulheres entre 50 e 69 anos. No entanto, Laércio Oliveira defende a antecipação do rastreamento para aquelas com alto risco, incluindo mutações genéticas ou histórico familiar de câncer precoce.
O projeto de lei tem como objetivo aumentar as chances de tratamento bem-sucedido, reduzir a mortalidade por câncer de mama e proporcionar melhor qualidade de vida para as pacientes.