Segundo o relato da funcionária, Rabello teria batido na porta exigindo o refil de sua pipoca, que foi entregue a ele na recepção. Porém, o procurador teria reclamado que o refil deveria ser levado até ele na sala de cinema, um procedimento que a funcionária explicou não ser o correto. A situação se agravou quando Rabello teria chamado a funcionária de incompetente, cuspiu nela e tentou agredi-la em três ocasiões.
O gerente da loja acionou a polícia, mas o procurador já havia deixado o local. Ele foi identificado posteriormente através do CPF que constava na nota de compra da pipoca. O governador Zema se manifestou determinando a abertura de uma investigação administrativa sobre o caso, garantindo que não tolera qualquer forma de violência ou conduta imprópria em seu governo.
A Advocacia-Geral de Minas Gerais também se pronunciou afirmando que não compactua com desvios de conduta de seus integrantes, mesmo fora de suas funções institucionais, assegurando o direito à ampla defesa. O procurador Bruno Resende Rabello, até o momento, não se pronunciou sobre o caso.
O incidente ocorreu em um shopping da região central de Belo Horizonte, capital de Minas Gerais. Com uma remuneração bruta de R$ 35,8 mil em maio, o procurador atua na Procuradoria de Direitos Difusos, Obrigações e Patrimônio do estado. A investigação em andamento busca esclarecer os fatos e garantir que situações desse tipo sejam devidamente apuradas e tratadas de acordo com a legislação vigente.






