Essa mudança de cenário vem acompanhada de uma série de dados econômicos divulgados no país, que têm impactado diretamente as expectativas dos investidores. Até o momento, a ferramenta aponta uma probabilidade de 40,6% de que o Fed reduza a taxa básica em meio ponto percentual até o final do ano, um aumento em relação aos 37,8% registrados no dia anterior. Além disso, a chance de não haver nenhum afrouxamento monetário em 2024 caiu de 10,8% para 7,4%.
Os investidores também passaram a apostar majoritariamente que o ciclo de cortes de juros terá início em setembro, com uma probabilidade de cerca de 65,7%. No entanto, houve um aumento na probabilidade, ainda que minoritária, de que o início do afrouxamento seja antecipado para julho, chegando a 18,5%.
Essa revisão nas expectativas segue uma tendência que começou na última sexta-feira, quando o índice de preços de gastos com consumo apontou uma inflação mais moderada em abril. Além disso, o relatório Jolts indicou uma menor abertura de postos de trabalho no mesmo mês, o que reforçou a confiança dos investidores em cortes de juros mais agressivos por parte do Fed. Com base nesses dados, o mercado financeiro continua atento às movimentações do banco central e aos próximos indicadores econômicos que possam influenciar as decisões de política monetária nos Estados Unidos.