No acumulado dos oito primeiros meses do ano, o IPCA-15 apresentou uma taxa de 3,02%, enquanto nos últimos 12 meses a variação foi de 4,35%. Esse último dado ficou abaixo dos 4,45% registrados no período de agosto de 2023 a julho deste ano.
Na prévia de agosto, os transportes foram os responsáveis pela maior alta de preços, com uma variação de 0,83%. Entre os itens que mais contribuíram para esse aumento estão a gasolina (3,33%), combustíveis (3,47%), etanol (5,81%), gás veicular (1,31%) e óleo diesel (0,85%). Por outro lado, os alimentos apresentaram uma deflação de 0,8%, com quedas significativas nos preços do tomate (-26,59%), batata-inglesa (-13,13%) e cebola (-11,22%).
Outros grupos de despesas também tiveram variações de preços, como educação (0,75%), artigos de residência (0,71%), despesas pessoais (0,43%), saúde e cuidados pessoais (0,27%), habitação (0,18%), comunicação (0,09%) e vestuário (0,09%).
Com esses dados, o cenário econômico brasileiro mostra uma estabilidade na inflação, com alguns setores contribuindo para a alta de preços e outros apresentando deflação. O IPCA-15 é um importante indicador para os consumidores e empresas acompanharem a evolução dos preços no país e se planejarem financeiramente.