A divulgação desses números ocorreu nesta terça-feira (28), no Rio de Janeiro, e indicou que o acumulado do IPCA-15 atingiu 4,30% no ano e 4,84% em 12 meses.
O levantamento feito pelo IBGE apontou que oito dos nove grupos de despesas pesquisados apresentaram aumento de preços na prévia da inflação oficial de novembro. O destaque ficou por conta do grupo de alimentação e bebidas, que registrou uma alta de 0,82%. Esse aumento representa a primeira alta de preços dos alimentos desde maio deste ano, ou seja, em cinco meses.
Dentro do grupo de alimentação no domicílio, houve um aumento de custo de 1,06%, impulsionado pelas altas de preços de produtos como cebola (30,61%), batata-inglesa (14,01%), arroz (2,60%), frutas (2,53%) e carnes (1,42%). Já a alimentação fora do domicílio teve um aumento de 0,22%, com elevações nos preços tanto das refeições (0,22%) quanto dos lanches (0,35%).
Além do grupo de alimentação, outros grupos de despesas também registraram altas de preços significativas na prévia de novembro. O grupo de despesas pessoais apresentou um aumento de 0,52%, devido ao aumento no pacote turístico (2,04%), hospedagem (1,27%) e serviço bancário (0,63%). O grupo de transportes também teve uma alta de 0,18%, influenciada pela passagem aérea (19,03%) e pelo táxi (2,60%).
Por outro lado, o grupo de comunicação foi o único a apresentar deflação, com uma queda de preços de 0,22%. Os demais grupos tiveram as seguintes taxas de inflação: vestuário (0,55%), artigos de residência (0,24%), habitação (0,20%), saúde e cuidados pessoais (0,08%) e educação (0,03%).
Esses dados apontam para um cenário de aumento de preços em diversos setores da economia, o que pode impactar o poder de compra dos consumidores e influenciar as projeções econômicas para os próximos meses. É importante estar atento a essas variações para tomar decisões financeiras mais assertivas.
