Preso em Guarulhos solicita atendimento médico urgente para problemas de visão e saúde mental; advogados acusados de envolvimento com PCC também passaram pelo presídio.

No último dia 28, a família de Cupertino enviou um ofício à Corregedoria dos Presídios de Guarulhos solicitando atendimento médico para um preso do CDP 2. O detento em questão alega que há tempos está enfrentando problemas de visão, dificuldade para ler e escrever, além de dores de cabeça, necessitando até mesmo de óculos.

Identificado como Luã Ricardo Guimarães Dantas, de 30 anos, ele é apontado pela Polícia Civil de São Paulo como um dos assassinos de Mara Brandão dos Santos, uma cabeleireira transexual de 39 anos. O crime ocorreu em outubro de 2023, em um salão de beleza na zona sul da cidade.

Além das questões oftalmológicas, o detento também relata transtornos psíquicos e solicitou com urgência assistência médica psiquiátrica. Diante disso, a Corregedoria dos Presídios determinou que o CDP 2 de Guarulhos providencie o atendimento médico adequado para o preso, que apresenta pensamentos suicidas e comportamento agressivo.

No mesmo presídio, outros casos chamam a atenção, como o de advogados acusados de envolvimento com o PCC, sendo processados por crimes como lavagem de dinheiro, ocultação de bens e associação a organização criminosa. A reportagem não conseguiu contato com os advogados de Paulo Cupertino e Luan Ricardo Guimarães Dantas, mas está aberta para quaisquer manifestações.

Essa situação destaca a complexidade do sistema prisional e a diversidade de casos que podem surgir dentro desses espaços. A necessidade de assistência médica e acompanhamento psicológico dentro das prisões se mostra cada vez mais urgente, visando não só o bem-estar dos detentos, mas também a segurança da sociedade como um todo.

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