A lei, aprovada pelo Congresso Nacional, impõe medidas para regulamentar o uso do fogo no meio rural, especialmente entre comunidades indígenas e tradicionais, e prevê a substituição gradual por técnicas mais sustentáveis. Durante sua visita, Lula sobrevoou áreas queimadas no Pantanal e conversou com brigadistas que estão atuando no combate às chamas.
O Pantanal, que enfrenta a pior seca dos últimos 70 anos, registrou 67,3% dos 4.553 focos de calor no período de 1º de janeiro a 28 de julho. Diante desse cenário desafiador, o presidente ressaltou a importância da nova legislação e destacou a relevância do Pantanal para o Brasil, classificando-o como um patrimônio da humanidade devido à sua riqueza e diversidade.
Vestido com trajes de brigadistas, Lula expressou sua emoção ao presenciar de perto o trabalho árduo desses profissionais na linha de frente do combate às chamas. Ele enfatizou a nobre missão dos brigadistas e destacou a importância do apoio conjunto do governo federal, estadual e municipal no enfrentamento dos incêndios.
Até o momento, foram contabilizados 82 incêndios no Pantanal, dos quais 45 já foram extintos e 37 permanecem ativos. O governo federal mobilizou cerca de 890 profissionais, incluindo integrantes das Forças Armadas, do Ibama, do ICMBio e da Força Nacional de Segurança Pública, além de 15 aeronaves e 33 embarcações para auxiliar no combate às chamas.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, fez um apelo para que a população evite provocar novos incêndios na região, ressaltando que somente com a cooperação de todos será possível conter as queimadas. A nova política estabelece regras mais rígidas para o uso do fogo, proibindo práticas prejudiciais ao meio ambiente e incentivando a adoção de técnicas sustentáveis.
Em suma, a Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo surge como um marco importante no combate aos incêndios florestais no Brasil, demonstrando o comprometimento do governo em preservar o meio ambiente e proteger as riquezas naturais do país. Com a colaboração de todos os setores da sociedade, espera-se que seja possível mitigar os impactos causados pelos incêndios e garantir a sustentabilidade das nossas florestas.