Operada pela empresa farmacêutica EMS, a fábrica também tem planos de produzir a semaglutida, insumo do medicamento Ozempic. Com um investimento de R$ 60 milhões, a instalação é considerada um marco histórico e faz parte das iniciativas do governo federal relacionadas ao Complexo Econômico-Industrial da Saúde.
Durante o evento, a ministra Nísia enfatizou os benefícios que a fábrica trará para os pacientes com diabetes, destacando a inovação no uso de peptídeos. Ela ressaltou que a produção de polipeptídeos sintéticos reduzirá os efeitos colaterais e os custos, além de promover avanços na autonomia do país.
Lula, por sua vez, mencionou a importância da capacidade de compra do Estado para o desenvolvimento da indústria nacional. Ele destacou que o Brasil não quer mais ser considerado um país em desenvolvimento, mas sim competir com nações do mundo todo. Ele afirmou que o futuro da saúde brasileira está chegando agora, e a fábrica inaugurada é um exemplo desse avanço.
A iniciativa faz parte da estratégia nacional para o desenvolvimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, que prevê um investimento de R$ 57,4 bilhões do setor público e privado até 2026. A proposta visa expandir a produção nacional de itens prioritários para o SUS e reduzir a dependência do Brasil de produtos estrangeiros, como insumos, medicamentos e vacinas.
O setor de saúde identificou o diabetes como uma prioridade, o que torna a inovação e o desenvolvimento tecnológico relacionados a essa condição fundamentais para o complexo. A inauguração da fábrica representa um passo importante nesse sentido, impulsionando a produção nacional de medicamentos essenciais para a população brasileira.