Lula destacou que o 7 de Setembro, atualmente celebrado como o dia da independência oficial brasileira e feriado nacional, não representa a única luta pela liberdade do país. O 2 de Julho, feriado apenas na Bahia, marca a expulsão dos últimos portugueses que resistiam à independência do Brasil, em julho de 1823. O ex-presidente participou das comemorações em Salvador na última terça-feira (2), enfatizando a importância da data para a história nacional.
Durante o evento de lançamento da pedra fundamental de um laboratório científico público em Campinas, projeto que terá um custo de cerca de R$ 1 bilhão, Lula enfatizou a necessidade de “recontar” a história do Brasil. Ele ressaltou a importância de reconhecer as lutas e resistências de diversos grupos sociais em diferentes regiões do país pela conquista da independência.
Ao mencionar a participação das mulheres na luta pelo país, o ex-presidente destacou a presença de “mulheres heroínas” que contribuíram para a independência do Brasil. Ele afirmou que é fundamental resgatar essas histórias e reconhecer a diversidade de movimentos que foram responsáveis pela conquista da liberdade.
Portanto, a proposta de Lula de transformar o 2 de Julho em uma segunda data oficial da Independência do Brasil visa não apenas reconhecer a importância histórica da Bahia nesse processo, mas também ampliar o reconhecimento das diversas lutas que resultaram na independência do país. A iniciativa do ex-presidente abre espaço para uma reflexão mais ampla sobre a diversidade de movimentos e personagens que contribuíram para a construção da nação brasileira.
