Pacheco justificou sua decisão citando que o Congresso Nacional havia aprovado o benefício e derrubado o veto no ano anterior. Ele negou as acusações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de irresponsabilidade fiscal e afirmou que o diálogo continuará em busca de soluções para a questão previdenciária dos pequenos municípios.
O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), disse que a equipe econômica analisará as possibilidades diante da não prorrogação do artigo, mas descartou a ideia de que essa decisão cause um “apocalipse” nas relações com o Poder Executivo. Mesmo com o impacto financeiro significativo, Wagner demonstrou confiança na capacidade de encontrar alternativas viáveis para lidar com a situação.
Essa divergência entre as esferas do Poder Legislativo e do Poder Executivo ressalta a complexidade e a sensibilidade da questão previdenciária, especialmente quando se trata de pequenos municípios. O debate sobre a responsabilidade fiscal e a busca por soluções eficientes serão temas de destaque nos próximos dias, à medida que as consequências da decisão de Pacheco forem sendo avaliadas e discutidas.