Segundo Agostinho, desde 2023 houve investimento no órgão para combater incêndios em momentos críticos, com apoio dos governos estaduais, apesar das dificuldades impostas, sejam elas climáticas ou não. Ele destacou que foram contratados brigadistas, feitos planos e investidos R$ 58 milhões em EPIs. No momento da entrevista, existiam pelo menos 100 brigadas diferentes atuando no combate aos incêndios em diversas regiões do país.
Além disso, Agostinho destacou que a situação não se resume apenas aos incêndios, mas também a problemas como a falta de água em algumas cidades. O presidente do Ibama enfatizou que a seca enfrentada atualmente é a maior da história, resultando em um episódio climático extremo. Ele ressaltou que, apesar de uma trégua causada pela entrada de uma massa de ar frio no sul do país, uma nova onda de calor com ar seco está prestes a atingir o Brasil.
Diante desse cenário desafiador, Agostinho ressaltou a importância da união de esforços entre o Ibama, os órgãos estaduais e o governo para enfrentar a crise causada pelos incêndios e pela seca. O presidente do Ibama destacou que estão sendo feitos todos os esforços dentro das limitações existentes para controlar os incêndios e garantir a segurança das regiões afetadas.