Campos Neto enfatizou que a autonomia do Banco Central tem se mostrado eficiente, citando as últimas reuniões do Copom como exemplos de unanimidade nas decisões. Ele destacou a missão do BC de conduzir a inflação para a meta estabelecida, garantindo estabilidade financeira e também levando em consideração o mandato secundário de fomento ao emprego.
O presidente do BC também mencionou que tanto os diretores indicados pelo atual governo quanto os indicados pelo ex-presidente Lula da Silva têm votado de forma unânime nas reuniões do Copom. Ele ressaltou a preocupação em mirar o centro da meta da inflação e não descartou a possibilidade de aumento da taxa de juros, caso seja necessário para atingir os objetivos estabelecidos.
Em relação a uma investigação sugerida pelo Ministério Público de Contas sobre o relatório Focus, Campos Neto demonstrou tranquilidade e afirmou que o Banco Central realiza outra pesquisa, a Firmus, para confrontar opiniões. O presidente do BC também alertou para a diminuição da potência da política monetária devido ao aumento do crédito direcionado.
Além disso, Campos Neto abordou eventos e homenagens relacionados ao Banco Central, ressaltando a importância do reconhecimento do trabalho da autoridade monetária. Ele defendeu a participação em eventos de governadores, afirmando que busca representar o BC nessas ocasiões.
Quanto ao seu futuro após o Banco Central, o presidente afirmou não ter interesse político e estar focado em seu trabalho à frente da autoridade monetária. Ele destacou que sua atuação visa o bem da sociedade e do governo, enfatizando a importância das entregas que realizou durante sua gestão. Campos Neto reiterou sua tranquilidade em relação à averiguação de seu patrimônio e destacou a transparência de suas ações.