Sua trajetória política foi marcada pelo ativismo contra o regime do apartheid, imposto pelo governo sul-africano que governava a Namíbia na época. Geingob foi forçado a se exilar, primeiro em Botsuana e depois nos Estados Unidos, devido à perseguição política. A notícia de sua morte foi recebida com tristeza e pesar pela população namibiana, que se comoveu com a partida do líder que marcou a história do país.
O comunicado oficial divulgado pela presidência, assinado pelo presidente em exercício Nangolo Mbumba, pede por calma e serenidade enquanto o governo cuida das providências, preparativos e outros protocolos estatais necessários. A morte de Geingob representa uma perda significativa para a Namíbia, um país situado no sul da África e que alcançou sua independência em 1990, após anos de luta contra o domínio colonial.
Em janeiro deste ano, o escritório presidencial havia anunciado que uma biópsia em um exame médico de rotina revelou a presença de células cancerígenas no organismo do presidente, o que desencadeou um período de preocupação e incerteza em relação à sua saúde. As eleições presidenciais e legislativas estavam previstas para o final do ano, e a morte de Geingob certamente terá impacto no cenário político e social do país.
Neste momento de luto, a Namíbia presta suas homenagens a Hage Geingob e seu legado de luta e dedicação ao país. Sua partida deixa um vazio na política namibiana, mas seu compromisso com a liberdade e a democracia continuará a inspirar gerações futuras. Que seu exemplo de liderança e coragem perdure na memória daqueles que o admiravam e respeitavam. A Namíbia se despede de um grande líder, mas seu espírito permanecerá vivo na história e na alma do país.