Presidente da Guiana afirma direito de explorar recursos em território disputado após encontro com Nicolás Maduro.

O presidente da Guiana, Irfaan Ali, fez uma declaração enfática nesta quinta-feira (14) afirmando que o seu país tem “todo o direito” de explorar os recursos em seu “espaço soberano”. O pronunciamento veio logo após uma reunião com o presidente venezuelano Nicolás Maduro, o que aumentou ainda mais a polêmica em torno do território do Essequibo, que é rico em petróleo.

A declaração de Irfaan Ali surge em meio a um longo impasse com a Venezuela em relação à região do Essequibo, situada na fronteira entre os dois países. A Venezuela reivindica a soberania sobre a área, o que tem gerado tensões e disputas diplomáticas entre as nações sul-americanas.

Durante a reunião com Maduro, Ali teria reiterado a posição da Guiana de que o país tem a prerrogativa de explorar os recursos naturais presentes em seu território. O presidente guianense também teria afirmado que a questão do Essequibo está sendo tratada de forma legal e pacífica, com a colaboração de organismos internacionais.

A declaração de Irfaan Ali reforça a determinação de seu governo em explorar o potencial econômico do território do Essequibo, que possui reservas significativas de petróleo. A Guiana vem se destacando como uma potência emergente na produção de petróleo na região, e a exploração do Essequibo é fundamental para o crescimento econômico do país.

A controvérsia em torno do Essequibo tem despertado a atenção de observadores internacionais, especialmente devido ao potencial de conflito entre a Guiana e a Venezuela. A posição firme de Irfaan Ali em relação à soberania do território guianense reflete a determinação do governo em defender seus interesses e garantir o desenvolvimento do país.

Neste contexto, a reunião entre os presidentes da Guiana e da Venezuela representa mais um capítulo na disputa pelo controle do Essequibo. A afirmação de Irfaan Ali sobre o “direito” de seu país em explorar os recursos naturais da região sinaliza que a questão continuará a ser motivo de tensão e debate entre as nações envolvidas.

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