Lira ressaltou que o Brasil possui vantagens significativas em comparação com outros países quando se trata de alinhar os setores industrial e agropecuário às demandas do mercado e da sociedade, especialmente no que diz respeito à produção e ao uso de biocombustíveis. Segundo o presidente, o setor sucroenergético tem desempenhado um papel fundamental na geração de renda e emprego no país.
No ano passado, a substituição do uso de combustíveis fósseis por biocombustíveis evitou a emissão de 71,1 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera, contribuindo para os esforços nacionais e globais de mitigação das mudanças climáticas. Lira destacou ainda a importância das aprovações da Câmara relacionadas à pauta verde, como a Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio) e a Nova Lei do Gás, que incentivam a produção eficiente de etanol e estabelecem medidas para o setor de biocombustíveis.
Além disso, Lira defendeu a aprovação de um projeto em análise pelo Grupo de Trabalho na Câmara que trata da transição energética, com foco no uso de hidrogênio de baixo carbono. O presidente ressaltou a importância de criar condições para o desenvolvimento de diferentes rotas de produção de hidrogênio, incluindo a partir do etanol e seus subprodutos.
A agenda voltada para a economia verde é estratégica para o Brasil, principalmente por conta do crescente apelo que produtos sustentáveis têm junto aos consumidores, especialmente no mercado internacional. De acordo com Lira, é fundamental que o país esteja preparado para se beneficiar da nova onda de reindustrialização, inserindo-se competitivamente nesse mercado promissor.
No evento, Lira reforçou o compromisso da Câmara dos Deputados em impulsionar a agenda da economia verde e destacou a importância das parcerias e do diálogo entre setores público e privado para o desenvolvimento sustentável do país.