Durante a entrevista, Lira também abordou a possível interferência do presidente da República na escolha do próximo presidente da Câmara. Segundo ele, o ex-presidente Lula deixou claro que não deseja participar da sucessão da Casa. Lira afirmou que pretende articular a sucessão da presidência em agosto, após o retorno do recesso do Congresso Nacional, e que a eleição está programada para fevereiro de 2025.
O presidente da Câmara destacou a importância de escolher um candidato que possa dar continuidade ao trabalho da Casa Legislativa e preservar suas atribuições. Ele mencionou sua amizade próxima com o deputado Elmar Nascimento, um dos concorrentes ao cargo, e reconheceu que a imprensa especula que ele seja seu favorito. No entanto, ressaltou que a decisão final deve respeitar a vontade da maioria e que a Casa é democrática.
Além de Elmar Nascimento, Lira citou outros possíveis sucessores com os quais possui uma boa relação, como os deputados Antonio Brito e Marcos Pereira. Ele acredita que um nome de consenso deverá surgir desse grupo, que inclui a maioria dos partidos da Casa, com exceção de PSOL, Rede e Novo.
Lira também comentou sobre a atuação do governo do presidente Lula em relação às pautas de votação na Câmara, destacando que não houve dificuldades, mas ressaltando que o Congresso Nacional possui um perfil mais conservador. A entrevista foi marcada pela visão de Lira sobre a importância de buscar uma sucessão tranquila e que mantenha a estabilidade da Casa legislativa.