A declaração do presidente brasileiro gerou uma forte reação por parte do governo israelense. O Ministério das Relações Exteriores de Israel, liderado por Benjamin Netanyahu, declarou Lula como “persona non grata” em solo israelense, em resposta ao que qualificaram como um “ataque antissemita”. O embaixador brasileiro em Israel, Frederico Meyer, também esteve presente durante a entrevista coletiva em que a declaração foi feita.
O conflito entre Israel e o grupo extremista Hamas na Faixa de Gaza já resultou na morte de mais de 29 mil pessoas, de acordo com dados do Ministério da Saúde do território palestino. A ofensiva israelense foi desencadeada após um ataque do Hamas que deixou cerca de 1.400 pessoas mortas em 7 de outubro passado.
A situação humanitária na região atingiu um novo nível de gravidade, com autoridades declarando que o maior hospital no sul de Gaza está “completamente fora de serviço” após a invasão de soldados israelenses. O local está sem fornecimento de água e energia, e ao menos sete pacientes morreram como resultado direto desse colapso. O exército israelense afirma estar investigando a presença de membros do Hamas no hospital, o que levanta questionamentos sobre as ações das forças israelenses na região.
As declarações de Lula e a subsequente escalada na tensão entre Brasil e Israel têm gerado repercussões em nível internacional, à medida que a crise humanitária na Faixa de Gaza continua a se agravar. A comunidade internacional está atenta à situação, em busca de uma solução pacífica e duradoura para o conflito entre Israel e o Hamas, que já se estende por várias décadas.






