A declaração de Biden ocorreu durante um evento de campanha em Madison, onde o democrata já havia afirmado anteriormente que não abandonaria a corrida presidencial. Contudo, durante seu discurso, ele cometeu uma gafe ao trocar as datas das eleições, referindo-se erroneamente ao ano de 2020 ao invés de 2024.
O desempenho de Biden nas últimas aparições públicas tem gerado preocupação dentro do Partido Democrata. Sua voz rouca, gagueira persistente e frases confusas contrastam com a postura clara e enérgica adotada por seu rival no debate na CNN. A imagem oposta apresentada por Biden tem levado alguns democratas a sugerir, de forma anônima, que ele desista da corrida, sendo o congressista Doggett o primeiro a fazer essa sugestão publicamente.
No entanto, analistas consultados pelo UOL apontam que, mesmo com a pressão interna para uma possível substituição de Biden, isso seria “praticamente impossível” sem a retirada voluntária do presidente. Com a Convenção Nacional do partido prevista para acontecer entre os dias 19 e 22 de agosto, os democratas terão até lá para definir o candidato que irá enfrentar Donald Trump nas eleições de novembro.
Diante dessas incertezas e pressões internas, resta aguardar os desdobramentos políticos que envolvem a candidatura de Joe Biden e a possibilidade de sua permanência ou retirada da corrida presidencial.