O investimento para a modernização da frota do BRT (Bus Rapid Transit) do Rio de Janeiro é de quase R$ 2 bilhões, sendo parte desse valor proveniente de uma parceria com o governo federal. O Banco do Brasil forneceu R$ 1,2 bilhão através de uma operação de crédito, enquanto a Caixa Econômica Federal contribuiu com 645,9 milhões. Essa parceria mostra o compromisso do governo em investir em tecnologias mais limpas e sustentáveis.
O sistema Euro 6 estabelece limites mais rigorosos para as emissões de poluentes, garantindo uma redução de 80% nas emissões de óxido de nitrogênio (NOx) e de 50% nas emissões de material particulado (MP) em relação aos motores Euro 5 atuais. Essa redução é de extrema importância, pois a poluição do ar está diretamente relacionada a diversas doenças, como hipertensão e problemas respiratórios, principalmente em crianças e idosos.
De acordo com a prefeitura do Rio de Janeiro, esses novos ônibus terão um impacto direto na saúde pública da cidade, proporcionando uma melhoria significativa na qualidade do ar e, consequentemente, na qualidade de vida da população. Além disso, os veículos equipados com o sistema Euro 6 são considerados mais seguros, dispondo de mais opções de telemetria, o que permite um gerenciamento mais eficaz da frota.
A diretora-presidente da Mobi-Rio, empresa criada pela prefeitura do Rio para administrar o BRT, Cláudia Secin, destaca a importância desses novos ônibus Euro 6. Segundo ela, esses veículos representam a geração mais nova de ônibus articulados no Brasil, e além de serem mais seguros, também oferecem melhores recursos de telemetria, o que possibilita um gerenciamento mais eficaz da frota.
Com essa aquisição dos ônibus articulados Euro 6, a prefeitura do Rio de Janeiro está mostrando seu compromisso em investir em tecnologias mais sustentáveis e contribuir para a preservação do meio ambiente. Espera-se que essa medida traga benefícios significativos para a qualidade de vida dos moradores da cidade, reduzindo os problemas de saúde relacionados à poluição do ar.
