O governo de Ricardo Nunes, do MDB, solicitou à Justiça que a Enel restabeleça imediatamente o fornecimento de energia para todos os consumidores impactados. Além disso, foi requerida uma multa diária de R$ 200 mil em caso de descumprimento. Já a Abrasel entrou com uma ação exigindo uma indenização de R$ 20 mil para cada restaurante, bar ou similar prejudicado pelo blecaute.
Outra entidade que se manifestou contra a concessionária foi a Fhoresp (Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo), que enviou uma notificação extrajudicial exigindo urgência no restabelecimento da energia nos estabelecimentos da capital e região metropolitana. Além disso, a federação também demandou ressarcimento aos empresários do setor prejudicados pelo apagão.
Os prejuízos causados pelo apagão já ultrapassam R$ 1,65 bilhão nos setores do varejo e serviços, conforme estimativa da Fecomércio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo). A entidade ressaltou a gravidade da situação e afirmou que os constantes apagões em São Paulo são inaceitáveis.
A Enel informou que mais de 1,8 milhão de clientes tiveram o serviço normalizado, entretanto, cerca de 158 mil imóveis continuam sem luz. O governador Tarcísio de Freitas, do Republicanos, defendeu a abertura do processo de caducidade, que prevê a extinção do contrato da Enel devido aos reiterados descumprimentos contratuais.
Diante do cenário de prejuízos e impactos negativos, a população e os setores comerciais aguardam ansiosamente por soluções e respostas efetivas para restabelecer a normalidade e evitar situações semelhantes no futuro.