Segundo Valéria Amorim, secretária de Defesa e Convivência Social do município, a maioria das pessoas desconhecia que o som alto era proibido em Guarujá. Foram recebidas em média 20 chamadas por hora à central telefônica nos dias de praias cheias no ano passado, o que motivou a decisão de intensificar a fiscalização e apreender os equipamentos sonoros.
Panfletos com informações sobre as apreensões foram distribuídos nas praias semanas antes do início da fiscalização, no dia 8 de janeiro. Desde então, equipes de fiscais acompanhados por policiais militares e guardas-civis percorrem a faixa de areia em busca de equipamentos sonoros ligados debaixo de guarda-sóis e barracas. O banhista abordado é orientado a desligar a música e guardar a caixa.
Aqueles que resistem são encaminhados para a delegacia e as caixas de som grandes, com amplificadores, são levadas pelos funcionários municipais mesmo desligadas. Para recuperar o equipamento apreendido, o dono tem até 15 dias para procurar o Protocolo Geral da prefeitura e pagar multa de R$ 100 por dia em que o eletrônico ficar retido em um galpão municipal.
A restrição às estruturas de lona na faixa de areia e o uso de caixas de som na praia seguem a mesma lógica, por exemplo, da regra que proíbe quiosques de lotear a praia com guarda-sóis à espera dos clientes. Animais, bicicletas e churrasqueiras também são proibidos nas praias.
Apesar dos protestos de alguns banhistas obrigados a desligar a música, há mais manifestações favoráveis à iniciativa do que contrárias. A ação vem recebendo elogios e apoio de algumas das pessoas impactadas. A intenção da prefeitura de Guarujá é garantir um ambiente mais tranquilo e tranquilo para os frequentadores da praia. A falta de educação e a poluição sonora foram mencionadas por pessoas entrevistadas pela reportagem. No entanto, a retirada de placas com as regras e a falta de informações sobre a proibição de tendas também geraram críticas.
A iniciativa visa promover um ambiente mais harmonioso e tranquilo para os frequentadores das praias, tanto moradores locais quanto turistas, garantindo o respeito ao espaço público e o direito ao lazer de todos. A busca por um equilíbrio no uso das praias e na convivência entre as pessoas é o principal objetivo das ações de fiscalização e recolhimento de equipamentos sonoros nas praias de Guarujá.